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8 Dúvidas Frequentes Sobre a Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW).

Centro de Arritmias Cardíacas de Maringá - Dr. Marcio Gianotto - Cardiologista
CRMPR 26873  RQE's: 18399, 811 e 19314.:
Cardiologia
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2a Opinião em Arritmias
O que é a síndrome de Wolff-Parkinson-White?

Wolff-Parkinson-White (WPW) é uma condição cardíaca que ocorre quando há uma via elétrica adicional no coração que pode causar batimentos cardíacos acelerados (taquicardia). Essa via extra pode interferir com o ritmo cardíaco normal, levando a episódios de tonturas, palpitações ou até mesmo desmaios. A taquicardia pode ocorrer repentinamente, durando segundos, minutos ou até horas, e pode ser assustadora e debilitante.

Como acontecem os batimentos cardíacos normais?

Os batimentos cardíacos normais ocorrem através de um processo elétrico e mecânico coordenado no coração. O coração é composto por quatro câmaras - dois átrios e dois ventrículos - e os batimentos começam quando um sinal elétrico é gerado no nó sinusal, localizado no átrio direito. O sinal elétrico viaja através das células do músculo cardíaco, fazendo com que o coração se contraia e empurre o sangue pelo corpo.
Normalmente, o coração bate regularmente e com uma frequência de 60 a 80 vezes por minuto. No entanto, em algumas situações, os batimentos cardíacos podem se tornar anormais. Isso pode ocorrer se o sinal elétrico não for gerado corretamente ou se seguir um caminho errado pelo coração. Estes batimentos anormais podem causar sintomas como palpitações, tonturas e desmaios, e podem ser um sinal de problemas cardíacos mais graves.

Porque o batimento cardíaco é anormal na síndrome de WPW?

A síndrome de WPW é uma condição cardíaca na qual o sinal elétrico do coração utiliza um atalho anormal para se espalhar pelo coração. Esse atalho pode causar batimentos cardíacos anormais, geralmente rápidos, levando a sintomas como tonturas, desmaios e até mesmo parada cardíaca em casos graves.

É importante notar que nem todas as pessoas que possuem o atalho anormal apresentam sintomas da síndrome de WPW. Algumas pessoas podem ter apenas um "padrão de WPW", o que significa que o atalho está presente, mas não está causando batimentos cardíacos anormais. Nesses casos, essas pessoas geralmente não precisam de tratamento, mas é importante realizar acompanhamento médico regular para monitorar a condição.

No entanto, em casos de síndrome de WPW com batimentos cardíacos anormais, é necessário tratamento médico para controlar os sintomas e prevenir complicações. O tratamento pode incluir o uso de medicamentos para regular o ritmo cardíaco ou ablação por cateter, um procedimento em que o tecido cardíaco responsável pelo atalho anormal é destruído com um cateter para impedir a propagação do sinal elétrico anormal. O tratamento adequado pode ajudar a controlar a condição e reduzir o risco de complicações graves.

Quais são os sintomas da síndrome de WPW?

A síndrome de WPW pode causar sintomas como palpitações, tonturas e desmaios. Isso ocorre porque a síndrome permite que o sinal elétrico do coração utilize um atalho anormal, fazendo com que o coração bata mais rápido do que o normal. Embora a maioria das pessoas com síndrome de WPW não tenha outros problemas cardíacos, algumas pessoas com síndrome de WPW e com outros problemas cardíacos podem apresentar sintomas mais graves, como dor no peito e dificuldade para respirar.

Em casos raros, a síndrome de WPW pode levar à morte súbita. É importante que as pessoas com síndrome de WPW monitorem seus sintomas e recebam o tratamento adequado. O tratamento para a síndrome de WPW pode incluir medicamentos e procedimentos como a ablação por cateter. É fundamental que as pessoas com síndrome de WPW sigam as recomendações do médico para garantir uma vida saudável e sem complicações cardíacas.

Existe um teste para a síndrome de WPW? 

Sim, existe um teste para diagnosticar a síndrome de WPW, que é o eletrocardiograma (ECG). O ECG mede a atividade elétrica do coração e pode mostrar se há um ritmo cardíaco anormal ou taxa. No caso da síndrome de WPW, o ECG pode mostrar a presença de uma onda delta, que é um sinal característico da doença.

Em alguns casos, pode ser necessário realizar outros procedimentos para confirmar o diagnóstico ou avaliar a necessidade de tratamento. Por exemplo, um teste de Holter pode ser usado para monitorar a atividade elétrica do coração por um período prolongado, geralmente 24 horas. Além disso, um estudo eletrofisiológico pode ser realizado para mapear a atividade elétrica do coração e identificar o local exato do caminho extra.

Como é tratada a síndrome de WPW? 

O tratamento da síndrome de WPW depende da gravidade dos sintomas, da frequência e duração dos episódios de taquicardia, bem como de outras condições cardíacas que possam estar presentes. Em muitos casos, os pacientes não precisam de tratamento, especialmente se não apresentam sintomas.

Para aqueles com sintomas, o tratamento pode incluir medicamentos antiarrítmicos e que diminuem a frequência cardíaca.

Outra opção de tratamento é a ablação por cateter, um procedimento minimamente invasivo em que um cateter é inserido na veia e guiado até o coração. O cateter é usado para destruir a parte do tecido cardíaco que está causando os batimentos cardíacos anormais. Esse procedimento é geralmente bem-sucedido e tem baixas taxas de complicações.

Em casos raros, quando a síndrome de WPW está associada a outras condições cardíacas graves, pode ser necessária a cirurgia cardíaca. É importante ressaltar que a síndrome de WPW é uma condição tratável e que o tratamento adequado pode reduzir significativamente os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Que tratamentos podem interromper um episódio de taquicardia? 

Existem várias opções de tratamento disponíveis para controlar episódios de taquicardia em pessoas com síndrome de WPW. Algumas das opções incluem:

Manobras vagais: as manobras que as pessoas podem fazer incluem: tossir repetidamente, ingerir água gelada e manobra de "Valsalva". Essas manobras estimulam o nervo vago, que ajuda a diminuir a frequência cardíaca.

Medicamentos: existem vários medicamentos que podem ajudar a controlar episódios de taquicardia em pessoas com síndrome de WPW. Esses medicamentos podem ser administrados por via oral ou injetáveis, dependendo da gravidade do episódio.

Cardioversão: durante a cardioversão, o médico dá um choque elétrico no coração para interromper o batimento cardíaco rápido. Isso permite que o coração volte a bater normalmente.

Ablação por cateter: a ablação é um procedimento minimamente invasivo que utiliza cateteres para destruir o tecido cardíaco que está causando o caminho extra no coração. Este procedimento pode ser realizado em casos mais graves de síndrome de WPW ou em pessoas que não respondem aos outros tratamentos.

O tratamento escolhido dependerá da gravidade e frequência dos episódios de taquicardia, bem como de outros fatores médicos e preferências pessoais. É importante consultar um médico especialista em cardiologia para determinar qual é o melhor tratamento para cada caso individual.

Que tratamentos podem prevenir futuros episódios de taquicardia? 

Existem tratamentos que podem prevenir futuros episódios de taquicardia em pacientes com síndrome de WPW. Um desses tratamentos é chamado de ablação por radiofrequência, que é um procedimento minimamente invasivo realizado por um cardiologista especializado. Durante a ablação por radiofrequência, uma sonda é inserida através de um cateter e guiada até o coração. O objetivo é destruir o tecido cardíaco responsável pelo atalho que causa os episódios de taquicardia. Esse procedimento pode ser curativo, ou seja, pode eliminar a síndrome de WPW completamente.

Além da ablação por radiofrequência, existem medicamentos que podem ser usados para controlar os episódios de taquicardia em pacientes com síndrome de WPW. No entanto, esses medicamentos não curam a doença e não são recomendados para prevenir futuros episódios de taquicardia. Eles são uma alternativa para os pacientes que não desejam se submeter ao procedimento de ablação ou para aqueles que não são candidatos à ablação por radiofrequência.

Em Maringá, o Dr. Marcio Gianotto é um médico cardiologista, arritmologista e eletrofisiologista que realiza os procedimentos de ablação para tratar o WPW. Com mais de 1 mil procedimentos realizados na cidade, o Dr. Gianotto é considerado um dos mais experientes profissionais da região na área de ablação por radiofrequência.

Se você está sofrendo com sintomas de WPW, a ablação por radiofrequência pode ser uma solução eficaz e segura para você. Não hesite em procurar o Dr. Marcio Gianotto para mais informações sobre esse procedimento revolucionário e sobre como ele pode ajudá-lo a se livrar dos sintomas para sempre.
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