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6 Pontos Importantes Sobre Arritmias Cardíacas Que Você Precisa Saber

Centro de Arritmias Cardíacas de Maringá - Dr. Marcio Gianotto - Cardiologista
CRMPR 26873  RQE's: 18399, 811 e 19314.:
Cardiologia
Arritmia Clínica
Eletrofisiologia

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2a Opinião em Arritmias
As arritmias cardíacas são um grupo de condições que afetam a frequência e o ritmo dos batimentos cardíacos. Seguem 6 dados importantes sobre o tema:


1. Tipos de arritmias: 

As arritmias cardíacas são um grupo de condições que podem ser classificadas de diversas maneiras, dependendo da origem, frequência e ritmo dos batimentos cardíacos. Essa categorização é importante para que o médico possa entender melhor a condição do paciente e escolher o tratamento mais adequado.

Uma das formas de classificar as arritmias é de acordo com a origem, que pode ser atrial ou ventricular. As arritmias atriais ocorrem quando há um problema na condução elétrica do coração na parte superior (átrios), enquanto as arritmias ventriculares ocorrem quando o problema ocorre na parte inferior do coração (ventrículos).

Outra forma de classificação é com base na frequência dos batimentos cardíacos. As arritmias podem ser bradicárdicas, quando o coração bate mais devagar que o normal, ou taquicárdicas, quando o coração bate mais rápido que o normal. Isso pode causar sintomas como tontura, fadiga e falta de ar.

A classificação das arritmias também pode ser feita com base no ritmo dos batimentos cardíacos. Algumas arritmias podem fazer com que o coração bata de forma irregular, como na fibrilação atrial, enquanto outras podem fazer com que o coração bata em um padrão rítmico, mas em uma frequência anormal, como na taquicardia sinusal.

Além disso, é importante entender que algumas arritmias cardíacas são benignas e não causam sintomas graves ou riscos para a saúde. Outras, no entanto, podem ser mais graves e exigir um tratamento mais agressivo, como a ablação por cateter ou a colocação de um dispositivo de estimulação cardíaca, como um marcapasso.


2. Causas das arritmias: 

As arritmias cardíacas são uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Elas podem ocorrer em pessoas de todas as idades, incluindo crianças, adolescentes, adultos e idosos. As arritmias podem ser causadas por diversas condições, incluindo problemas estruturais no coração, doenças cardíacas, distúrbios hormonais e uso de determinados medicamentos ou drogas.

Problemas estruturais no coração podem causar arritmias cardíacas quando há uma alteração na forma ou no tamanho do coração. Essas alterações podem interferir na condução elétrica do coração, o que pode levar a batimentos cardíacos irregulares. Doenças cardíacas também podem causar arritmias, especialmente em casos de insuficiência cardíaca, cardiomiopatia e doença arterial coronariana.

Distúrbios hormonais também podem desencadear arritmias cardíacas. Um exemplo é o hipertireoidismo, uma condição em que a glândula tireoide produz hormônios em excesso. Isso pode levar a um aumento na frequência cardíaca e, em alguns casos, a arritmias. O uso de determinados medicamentos, como betabloqueadores e bloqueadores de canal de cálcio, pode causar arritmias cardíacas em alguns pacientes.

Além disso, o uso de drogas recreativas, como cocaína e anfetaminas, pode causar arritmias cardíacas. Essas drogas podem aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial, o que pode levar a batimentos cardíacos irregulares. O uso crônico de álcool também pode aumentar o risco de arritmias cardíacas, especialmente em pessoas com doenças cardíacas preexistentes.

É importante destacar que, em alguns casos, a causa das arritmias cardíacas não é conhecida. Essas arritmias são chamadas de idiopáticas e podem ocorrer em pessoas saudáveis ​​sem nenhuma condição subjacente.


3. Sintomas das arritmias: 

Os sintomas das arritmias cardíacas podem variar de pessoa para pessoa e podem ser leves ou graves. Algumas pessoas podem não ter nenhum sintoma, enquanto outras podem experimentar sintomas significativos que afetam sua qualidade de vida. Os sintomas mais comuns das arritmias incluem palpitações, falta de ar, tontura, desmaio, dor no peito e fadiga.

Palpitações são um sintoma comum de arritmias cardíacas e são descritas como uma sensação de batimento cardíaco irregular, acelerado ou forte. As palpitações podem ser sentidas no peito, na garganta ou na cabeça e podem ser acompanhadas de outros sintomas, como falta de ar ou tontura.

A falta de ar é outro sintoma comum das arritmias cardíacas e ocorre quando o coração não está bombeando sangue suficiente para o corpo. Isso pode levar a uma sensação de falta de ar ou dificuldade para respirar. A falta de ar pode ocorrer durante atividades físicas ou mesmo em repouso.

Tontura e desmaio também são sintomas comuns das arritmias cardíacas. Isso ocorre porque o cérebro não está recebendo sangue suficiente quando o coração está batendo de maneira irregular. A tontura pode ser leve ou grave e pode ser acompanhada de outros sintomas, como fraqueza e náusea.

Dor no peito é um sintoma menos comum das arritmias cardíacas, mas ainda pode ocorrer. A dor no peito pode ser descrita como uma pressão ou aperto no peito e pode ser confundida com dor cardíaca de outras causas, como a angina.

Por fim, a fadiga é um sintoma que pode ocorrer com as arritmias cardíacas e é descrita como uma sensação de cansaço ou fraqueza. A fadiga pode ser causada pela falta de oxigênio no corpo devido à diminuição do fluxo sanguíneo.

É importante reconhecer esses sintomas para poder buscar tratamento adequado para as arritmias cardíacas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem reduzir o risco de complicações graves, como acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.


4. Diagnóstico das arritmias: 

O diagnóstico das arritmias cardíacas pode envolver diversos exames e procedimentos, dependendo do tipo e gravidade da arritmia. Um dos exames mais comuns é o eletrocardiograma (ECG), que é um teste simples e rápido que mede a atividade elétrica do coração. O ECG pode ajudar a identificar arritmias cardíacas e outras anomalias no ritmo cardíaco.

Além do ECG, o monitoramento cardíaco ambulatorial (Holter) é outro exame útil para o diagnóstico de arritmias cardíacas. O Holter é um dispositivo portátil que é conectado ao corpo do paciente e registra a atividade elétrica do coração por um período de tempo mais longo, geralmente de 24 a 48 horas. Isso permite que os médicos avaliem a frequência e a gravidade das arritmias durante a vida cotidiana do paciente.

O teste de inclinação (tilt-test) é um procedimento utilizado para diagnosticar a síncope, que é um desmaio repentino causado por uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Durante o teste, o paciente é colocado em uma mesa que é inclinada verticalmente para cima enquanto a atividade elétrica do coração é monitorada. Isso pode ajudar a identificar arritmias que podem causar a síncope.

O estudo eletrofisiológico (EEF) é um procedimento invasivo que é realizado em um hospital ou clínica e é geralmente reservado para casos mais graves de arritmia cardíaca. Durante o EEF, um cateter é inserido em uma veia no braço ou na perna e guiado até o coração, onde é usado para medir a atividade elétrica do coração e identificar o local exato da arritmia.

Em alguns casos, outros exames complementares podem ser necessários, como testes de imagem, como ecocardiograma ou ressonância magnética cardíaca, para avaliar a estrutura e a função do coração. O diagnóstico preciso é essencial para identificar a causa subjacente das arritmias e determinar o tratamento mais adequado para o paciente.


5. Tratamento das arritmias: 

O tratamento das arritmias cardíacas pode variar dependendo do tipo e gravidade da arritmia, bem como da causa subjacente. Em alguns casos, mudanças no estilo de vida podem ser suficientes para controlar as arritmias, incluindo a redução do consumo de álcool e cafeína, interrupção do tabagismo, controle do estresse e adoção de uma dieta saudável e equilibrada.

Quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes, o uso de medicamentos antiarrítmicos pode ser necessário para controlar a frequência e o ritmo cardíacos. Esses medicamentos são prescritos pelo médico com base no tipo e gravidade da arritmia e podem ajudar a prevenir complicações mais graves, como acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.

Em casos mais graves, procedimentos invasivos podem ser necessários para controlar as arritmias. A ablação é um procedimento minimamente invasivo no qual o médico utiliza um cateter para destruir pequenas áreas do tecido cardíaco que estão causando a arritmia. O implante de marcapasso é um procedimento cirúrgico no qual um dispositivo é colocado sob a pele e conectado ao coração para ajudar a regular o ritmo cardíaco. O implante de desfibrilador cardíaco é um procedimento semelhante, mas o dispositivo é capaz de detectar e interromper arritmias mais graves que podem levar a paradas cardíacas.

É importante lembrar que o tratamento das arritmias cardíacas é personalizado para cada paciente e pode envolver uma combinação de mudanças no estilo de vida, medicamentos e procedimentos invasivos. O objetivo é controlar as arritmias e prevenir complicações mais graves, como AVC, insuficiência cardíaca e morte súbita. O acompanhamento regular com o médico e o cumprimento do plano de tratamento prescrito são essenciais para o controle eficaz das arritmias cardíacas.


6. Prevenção das arritmias:

Além dos fatores de risco mencionados, outras condições de saúde também podem aumentar as chances de desenvolver arritmias cardíacas, como hipertensão arterial, diabetes, doença arterial coronariana e problemas de tireoide. Controlar essas condições e fazer o tratamento adequado pode ajudar a prevenir o surgimento das arritmias.

A adoção de hábitos saudáveis pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de arritmias cardíacas. Isso inclui seguir uma dieta saudável e equilibrada, com baixo teor de gordura e sódio, além de praticar atividades físicas regularmente. A atividade física pode melhorar a saúde do coração e reduzir o risco de doenças cardíacas, o que consequentemente diminui as chances de desenvolver arritmias.

Outras medidas de prevenção incluem evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco, reduzir o estresse no dia a dia e controlar a pressão arterial e níveis de colesterol. Dormir bem e controlar a apneia do sono também podem ser importantes para prevenir o surgimento das arritmias.

Por fim, é importante que as pessoas que têm histórico familiar de arritmias cardíacas ou outras doenças cardíacas sejam acompanhadas regularmente por um médico e realizem exames de rotina para detecção precoce de possíveis problemas cardíacos. O diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para prevenir complicações mais graves e garantir a saúde do coração.

Esses são apenas alguns dos temas mais populares relacionados às arritmias cardíacas. No entanto, é importante lembrar que o diagnóstico e o tratamento adequados dependem da avaliação de um médico especialista. Se você tem sintomas de arritmia ou histórico familiar de doenças cardíacas, não deixe de procurar ajuda médica.
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